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Os desafios e principais dúvidas acerca da profissão como taxista!

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Para aqueles que gostam de fazer seu próprio horário, ter flexibilidade e ser dono de si, a profissão de taxista pode ser perfeita. Além disso, ela é considerada de utilidade pública, pois o profissional transporta pessoas com agilidade e conforto.

Com a falta de um transporte público de qualidade, muitos recorrem aos táxis, buscando praticidade no dia a dia. Por isso, o serviço segue em alta e continua sendo bastante procurado.

Quer aprender mais sobre essa profissão? Então leia o artigo e saiba mais sobre o trabalho de taxista!

Requisitos para ser um taxista

Para se tornar um taxista, é necessário que sejam cumpridos alguns requisitos. Confira a seguir:

  • permissão para dirigir veículo automotor nas categorias B,C,D ou E;
  • realização de curso obrigatório, em instituições reconhecidas, que aborde relações humanas, primeiros socorros, mecânica básica, noções de elétrica de veículos e direção defensiva;
  • veículo dentro dos conformes exigidos pelas autoridades de trânsito;
  • certificação específica para o exercício da profissão, emitida pelo órgão competente do local onde os serviços serão prestados;
  • ser segurado do INSS, mesmo que seja taxista autônomo, taxista locatário ou taxista auxiliar de condutor autônomo;
  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), no caso de taxista empregado.

Além desses requisitos, o taxista deve conhecer bem a região na qual pretende atuar, ter autorização do Poder Municipal e veículo próprio, trabalhar junto a uma frota de taxistas e manter o automóvel sempre em dia. Além disso, esse profissional deve ser atencioso, responsável, prestativo e paciente, bem como precisa saber lidar com diferentes tipos de pessoas.

Vantagens e desvantagens da profissão de taxista

Há muitas vantagens em trabalhar como taxista. Uma delas é poder ter liberdade e atuar como um profissional autônomo, fazendo seu próprio horário. Afinal, o taxista será o dono de seu próprio negócio.

Outro ponto positivo é que a pessoa não ficará trabalhando sempre no mesmo lugar, podendo desfrutar de diferentes paisagens e regiões. Poderá, ainda, conhecer muitas pessoas, pois transportará várias delas por dia. Além disso, destacamos que o taxista pode ganhar um desconto na hora de adquirir um veículo, que pode chegar a até 40%.

Porém, como em toda profissão, há certas desvantagens. Um taxista autônomo deve saber que sua renda nunca será fixa, ou seja, que o valor poderá variar muito no final do mês, dependendo da época e do tempo trabalhado.

Ademais, como o taxista desempenha suas funções no trânsito, estará exposto a qualquer tipo de acidente que ocorre nas estradas, bem como a situações perigosas nas ruas, como assaltos. Outro aspecto considerado negativo para muitos é ter contato com prostituição e drogas.

Por fim, às vezes é necessário trabalhar longas horas para conseguir receber o que o profissional deseja. Inclusive, um taxista pode trabalhar mais do que um empregado que se enquadra no regime CLT.

Como começar a exercer a profissão

Como visto antes, um dos requisitos exigidos é o curso obrigatório para atuar na área. Além disso, na hora de comprar um carro, é preciso escolher um modelo confortável, pois o taxista passará muito tempo dentro dele. É necessário usar com sabedoria o bom desconto que será recebido.

Depois disso, o interessado deve procurar a prefeitura de sua cidade para regularizar sua situação. Essa etapa é muito importante, pois, se não for feita, o taxista atuará de forma clandestina. Por último, aconselha-se procurar uma empresa de táxi. Isso porque taxistas que atuam junto a uma frota têm mais chances de conseguir corridas com frequência.

Há ainda certos aspectos que quem deseja trabalhar nessa área precisa observar. Acompanhe.

Tipos de taxistas

Em relação aos serviços, pode-se dizer que eles se dividem em: táxi comum, táxi de luxo, táxi especial, táxi comum/rádio, táxi-mirim, táxi-lotação e mototáxi.

Ainda assim, podemos encontrar outra classificação, referente à profissão. Basicamente, podemos notar três tipos de taxistas: de frota, coproprietário ou auxiliar e autônomo. Entenda cada uma delas:

  • taxista de frota: é o taxista que paga um valor diário, semanal ou mensal a fim de poder dirigir para um determinado grupo. É a modalidade que os taxistas atuais mais utilizam, pois, dessa forma, conseguem experiência antes de adquirir o veículo próprio;
  • taxista coproprietário ou auxiliar: modalidade na qual um taxista que tem o alvará aluga o táxi para outro trabalhar. A licença é dividida. Contudo, nessa modalidade, o taxista não terá direito ao desconto no IPI e no ICMS, tendo que pagar cerca de 30% a mais que um taxista autônomo por um veículo.
  • taxista autônomo: quando o taxista é o dono do alvará e deve correr atrás de toda a burocracia.

Impostos

O taxista não paga o IPI, que é o imposto sob produtos industrializados, em veículos com destinação ao transporte de passageiros. Ainda, é isento de pagar o Imposto sob Operações Financeiras (IOF).

Para conseguir a isenção do IPI, o veículo deve ter determinadas características:

  • quatro portas;
  • motor de cilindrada até 2.000 cm³ movido a combustível renovável. Também é possível optar por um sistema reversível de combustão;
  • classificação na posição 87.03 da Tabela de Incidência do IPI.

Já o desconto do IOF é dado aos veículos com até 127 HP de potência bruta (SAE). Ressalta-se que as isenções são concedidas aos taxistas autônomos e donos de alvarás. Também estende-se aos taxistas que atuam como microempreendedores individuais (MEI).

O desconto do IPI pode ser usado uma vez por ano, já o do IOF apenas uma única vez. O pedido deve ser feito no site da Sisen, da Receita Federal.

Em relação ao IPVA, o profissional também é isento. Há ainda desconto no ICMS, que pode ser utilizado uma vez a cada dois anos. Para ter direito à isenção do ICMS, o profissional precisa laborar há pelo menos um ano com veículo próprio para transporte de passageiros. Além disso, não pode ter usado o desconto nos dois últimos anos.

Contribuição obrigatória paro o INSS

Todos os taxistas devem obrigatoriamente contribuir para o INSS. O contratado continua sendo descontado normalmente. Os autônomos, auxiliares e locatários também se sujeitam a essa obrigação. Para isso, é necessário ter a inscrição no PIS ou NIT. Por fim, o taxista que atua como MEI continua pagando a contribuição mensal obrigatória da categoria.

Como funciona a aposentadoria do taxista

Assim como todo trabalhador, o taxista precisa se preocupar com seu futuro e com sua aposentadoria. Por isso, certifique-se de todo mês contribuir para a Previdência Social.

Como essa é uma profissão na qual se trabalha por conta própria, o taxista deve planejar a carreira como um profissional autônomo. Tenha atenção ao fato de que as contribuições desse tipo de profissional se diferem daquelas de um empregado celetista. Por isso, a aposentadoria também é diferente. Em caso de dúvidas sobre o assunto, o ideal é sempre contar com a ajuda de um especialista capacitado.

Como vimos, ser um taxista tem suas vantagens e desvantagens, mas a profissão pode ser ótima para aqueles que gostam de liberdade e, principalmente, para os que adoram flexibilidade. No entanto, lembre-se de que essa é uma área cheia de desafios, e o profissional deve sempre estar atento às exigências legais para prestar seus serviços sem imprevistos e garantir seus direitos.

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