O profissional autônomo deve contribuir para o INSS visando uma aposentadoria no futuro. Essa é uma forma de garantir o usufruto de benefícios previdenciários durante a vida laboral e após seu fim.
Mas a aposentadoria do profissional autônomo possui algumas particularidades que podem causar dificuldade, sem contar os problemas que ele enfrenta em sua carreira, como gestão do tempo e gestão das finanças.
Preparamos esse artigo para tirar algumas dúvidas sobre essas questões. Acompanhe.
O autônomo pode contribuir para o INSS?
De forma bastante simplificada, o profissional autônomo tem a obrigação de contribuir para o INSS e para isso é necessário fazer a inscrição do PIS, escolher o tipo de contribuição previdenciária, preencher a Guia da Previdência Social (GPS) ou o carnê e efetuar o pagamento.
Por ser um profissional autônomo, que presta serviços remunerados por conta própria, ele será responsável por pagar a contribuição conforme a seguinte tabela do INSS:
Salário de Contribuição (R$) | Alíquota (%) | Valor |
R$ 937,00 | 5% (Plano Simplificado Baixa Renda) | R$ 46,85 |
R$ 937,00 | 11% (Plano Simplificado Geral) | R$ 103,07 |
R$ 937,00 a R$ 5.531,31 | 20% (plano normal) | De R$ 187,40 (sobre o mínimo) até R$ 1.106,26 (sobre o teto) |
O autônomo faz suas contribuições para o INSS visando uma aposentadoria no futuro, entretanto, para não ter nenhum problema na hora de solicitar o benefício, é necessário realizar as contribuições de maneira correta. A existência de algum débito junto ao INSS deve ser resolvido o quanto antes, para que não tenha problema no computo do tempo de contribuição e com o salário na concessão da aposentadoria do profissional autônomo.
Como planejar a aposentadoria?
Planejar a aposentadoria deve ser uma prioridade de todos os trabalhadores, mesmo que tenham ingressado há pouco tempo no mercado de trabalho. O profissional autônomo tem a obrigação de contribuir para o INSS da mesma forma que qualquer trabalhador.
No entanto, diante da imprevisibilidade dos ganhos em sua profissão, o profissional deve ter maior controle sobre o seu recolhimento, para que possa ter uma tranquilidade com um benefício futuro e não cause desiquilíbrio em sua vida financeira.
Por este motivo, o planejamento financeiro deve ser prioridade para o profissional autônomo. As finanças em dia possibilitam o pagamento das despesas pessoais, a realização de investimentos no próprio negócio e o planejamento de sua aposentadoria.
Auxílio profissional especializado
Como qualquer pessoa, o profissional autônomo deve contribuir para o INSS como forma de pensar em sua aposentadoria. Mas não é só a contribuição que garante uma vida tranquila no futuro: como vimos, é preciso ter um planejamento financeiro para alcançar aos objetivos traçados.
Apesar do conhecimento acerca da atividade que exerce, o autônomo, geralmente, sente dificuldades na gestão administrativa e financeira de sua atividade, o que compromete o planejamento da sua aposentadoria.
Por isso, contar com a ajuda de profissionais especializados em cada um dos planejamentos é muito importante. Assim, os objetivos e as metas a serem realizados em cada plano podem ser atingidos sem grandes dificuldades. Além disso, a presença de um advogado previdenciário é importante para:
Orientar sobre os tipos de aposentadoria;
O momento ideal para se aposentar;
Escolher a forma correta do recolhimento, a fim de garantir uma aposentadoria com o melhor valor do benefício;
Lidar com as mudanças na legislação e insegurança frente à reforma previdenciária;
Orientar o autônomo sobre a obrigatoriedade de contribuir.
O autônomo deve contribuir para o INSS de forma planejada, com o auxílio profissional adequado, visando obter um bom benefício no futuro. Se você ainda não começou o planejamento de sua aposentadoria, não perca mais tempo: caso tenha alguma dúvida, escreva pra gente pelos comentários e até a próxima.