Você com certeza já deve ter ouvido falar dos operadores de telefonia ou pode ter assistido a algum filme em que eles aparecem, certo? Antigamente, era impossível fazer uma ligação diretamente para outra pessoa, como acontece hoje, e os telefonistas eram imprescindíveis.
No entanto, conforme a tecnologia vai avançando, diversas profissões vão se tornando obsoletas, de modo que após um determinado tempo são completamente extintas. No passado, esse movimento demorava mais tempo para acontecer, porém, atualmente, a velocidade em que novas propostas e soluções aparecem é muito maior, obrigando o profissional a estar sempre atento para não se tornar ultrapassado.
Pensando nisso, vamos falar neste post sobre dez profissões que estão desaparecendo. Confira!
1. Telemarketing
Porta de entrada no mercado de trabalho para muitos jovens e odiado por vários outros brasileiros, a profissão de atendente de telemarketing está com os dias contados. Hoje, a tecnologia tem revolucionado o mercado de atendimento e a maioria dos clientes prefere entrar em contato com as empresas por outros canais, como chats, e-mail e até WhatsApp.
A ligação para centros de atendimento tem sido a última das opções, por representar um dos caminhos mais burocráticos e, muitas vezes, uma perda de tempo e motivo para irritação. O cliente costuma passar horas no telefone e, no fim, a ligação pode cair sem motivo.
Portanto, a tendência é que o mercado invista cada vez mais em robôs, uma vez que eles apresentam maior produtividade e menos custo a longo prazo. De acordo com especialistas, os robôs falam em média 225 horas e 49 minutos por mês, enquanto um trabalhador regular faz apenas 112 horas.
2. Agentes de viagens
Antigamente, quase todas as famílias tinham um agente de viagens de confiança, que era responsável por cotar e fechar os pacotes disponíveis para as próximas férias.
Porém, com o advento da internet e a grande quantidade de sites e aplicativos especializados em encontrar as melhores oportunidades tanto de passagens aéreas quanto de hospedagens e passeios, a maioria dos brasileiros faz tudo online.
Com isso, o agente de viagens vai perdendo aos poucos a sua hegemonia no mundo do turismo, devendo se reinventar se quiser continuar no mercado de trabalho.
3. Operador de caixa
Os supermercados que contam com caixas de autoatendimento ainda não são a maioria no Brasil, mas já se tornaram realidade. Várias redes estão testando esse modelo, que promete maior agilidade na finalização da compra e a eliminação de vários postos de trabalho.
Com terminais menores, o que permite um maior número de estações, o cliente passa sozinho seus itens pelo leitor de código de barras, coloca em sua sacola a compra e realiza o pagamento por meio de cartão de crédito ou débito. Rápido e prático.
4. Corretor de imóveis
Outra profissão que tem perdido espaço para a internet. Antes, quem estava procurando algum imóvel para comprar ou alugar precisava recorrer aos jornais especializados e aos sites das próprias imobiliárias para fazer sua busca.
Hoje, o mercado já dispõe de diversas plataformas que apresentam inúmeras facilidades tanto ao futuro comprador quanto ao vendedor. Lá, as pessoas podem ver a descrição do imóvel, endereço, fotos e fazer a negociação sem a intermediação do corretor, o que também barateia a compra em torno de 6% referente à comissão de corretagem.
5. Caixa bancário
Com a tecnologia, os bancos têm investido milhões de reais na construção de sites e aplicativos cada vez mais seguros para abarcar todo o tipo de transação. Por exemplo, já é uma realidade depositar cheques pelo celular, sem precisar ir a nenhuma agência.
Com isso, os caixas, que antes eram utilizados para o pagamento de contas, depósito ou saque de dinheiro, ficam cada vez mais obsoletos e podem focar em outras atividades internas que não abarquem o atendimento ao público.
6. Cobrador de ônibus
A maioria dos países desenvolvidos já extinguiu essa profissão, uma vez que boa parte dos transportes públicos nem sequer aceitam dinheiro, apenas o próprio cartão da empresa responsável pelo serviço — algo como o bilhete único para quem é morador de São Paulo.
Com isso, o cobrador de ônibus se tornou desnecessário e ultrapassado, o que reduziu esses postos de trabalho. Aliás, também na cidade de São Paulo, sob a justificativa de diminuir a folha de pagamento das empresas e, com isso, fazer outros investimentos, o judiciário liberou o ex-prefeito João Dória para extinguir tal profissão.
7. Agente de crédito
Outra profissão que vai ser extinta devido à tecnologia. Antigamente, quando alguém precisava de alguma linha de crédito, precisava se consultar com esse profissional. Ele avaliava a situação bancária do cliente e liberava ou não o valor solicitado.
Agora, os bancos fazem isso de maneira automática e deixam o crédito pré-aprovado à disposição do interessado, já com todas as informações a respeito das parcelas, juros e taxas. No caso de alguma necessidade, a contratação pode ser feita pelo próprio internet banking, mediante a apresentação da senha pessoal e intransferível. Bem rápido e sem burocracia.
8. Carteiro
Os Correios vêm passando por uma crise sem precedentes, tendo inclusive comunicado o encerramento da profissão de carteiro no começo do ano, porém, logo voltaram atrás. Contudo, o fato é que além dos problemas de logística da empresa, os costumes também foram alterados nos últimos tempos.
Facebook, e-mails, WhatsApp e diversos outros aplicativos tomaram conta do envio de cartas de amor, de convites de casamento e de notícias boas e ruins. Até cobranças já são feitas por e-mail e por outros canais de comunicação. Em breve, a figura do carteiro, como conhecemos atualmente, já não existirá e terá de se adaptar às necessidades do futuro.
9. Frentista
Embora no Brasil o frentista ainda seja uma profissão comum, a tendência é que ela deixe de existir no futuro, assim como já acontece nos países desenvolvidos.
Em lugares como Estados Unidos e Canadá, por exemplo, o próprio cliente abastece o seu carro. A bomba de combustível só é liberada após o motorista inserir o seu cartão de crédito.
10. Telegrafista
Você já deve ter ouvido falar sobre o código morse, correto? Um código composto por uma combinação de pontos e traços, transmitidos tanto por som quanto por luz. Ele foi criado em 1835, muito tempo antes de existir o telefone e a possibilidade de fazer ligações.
O aparelho que transmitia as mensagens era o telégrafo e o profissional responsável por transmitir, receber e decifrar os códigos era o telegrafista. Tal profissão está praticamente extinta, tendo em vista que, nos dias atuais, o setor de telecomunicações já avançou muito, e o telégrafo já não existe oficialmente.
No entanto, ainda existem os saudosistas, principalmente os radioamadores, que ainda preferem se comunicar por meio do código morse e o utilizam até hoje, mantendo a profissão de telegrafista, mesmo que rara, ainda viva.
Ou seja, ao contrário do que acontecia com os nossos avós e até com os nossos pais, que costumavam ter o mesmo emprego durante a vida inteira, a geração atual precisa estar em constante atualização e avanço para não se tornar ultrapassada. Não adianta ter medo da tecnologia, o mais inteligente é enxergá-la como aliada para melhorar ainda mais os resultados que só a presença humana é capaz de oferecer.
Então, gostou do post? Você trabalha em uma dessas áreas? Conte para a gente nos comentários o que tem feito para não ser atingido por essa realidade.